Nós diziamos:
"E a forma como te falou? Sempre dono da razão e depois trai a tua confiança? Diz-me que te lembras disso!"
Ela dizia:
"Lembro, inevitavelmente, lembro-me. Mas será isso o mais importante? Eu prefiro ficar com as boas recordações. Eu prefiro o sorriso que quebrava o seu ar sério, a piada que escapava na conversa mais pesada, o inconformismo perante a adversidade, o abraço que teimava em "falar" antes dele, a resposta pronta para qualquer problema insolucionável, o jeito para as palavras que me deixava sem elas, a certeza no meio de um destino incerto e a esperança de, um dia, tudo ser diferente...
Agora, diz-me tu, se a esperança é a última a morrer, porque hei de esquecer a melhor parte?"
Agora, diz-me tu, se a esperança é a última a morrer, porque hei de esquecer a melhor parte?"
2 comentários:
Não é bem cegueira,é ver o mundo através do coração.
Há muitos a fazer parte desse grupo,eu sou um deles.
Sr(a).Anónimo(a) já somos dois (duas)... ;) é-me muito familiar este texto...lol Beijito margarita
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