O circo

Hoje fui a uma matinée de circo. A minha prima tanto insistiu que a levei.

Pessoalmente não gosto, para ser sincera, não gosto mesmo nada. Não consigo apreciar o espectáculo e abstrair-me do que sofreram (/sofrem) os animais até aprenderem todos aqueles "truques".
O circo abriu com um imponente leão branco e só depois foram deixados entrar os outros leões.
Mais tarde vieram malabaristas, trapezistas, palhaços, mágicos, entre outros.
Confesso que não acho de coragem colocar leões (quem diz leões diz tigres ou outro animal qualquer) em diferentes posições: sentados, deitados, de barriga para o ar, em diferentes banquinhos ou a atravessar círculos de fogo à custa de chicotadas, pauladas, choques e sabe Deus mais o quê. Já para não falar das horas passadas na jaula - esse espaço mínimo que lhes é confinado.
Pode até não ser tão mau assim mas, com certeza, não é tão bom como o habitat natural... digo eu, que pouco sei.

Por isso, hoje, no espectáculo, o sentimento que predominou foi pena... e impotência por não poder fazer nada por estes leões. Espero, sinceramente, que pelo menos o dinheiro dos bilhetes seja utilizado para melhorar as condições de todos os animais do circo.

Humano entreter humano, mostrar o que de melhor sabe fazer, é arte. Humano subjugar um animal selvagem até à submissão é crueldade.
Quem sabe, um dia, com a ajuda de cada um de nós, espectáculos com animais sejam COMPLETAMENTE proibidos.

O que eu queria era estar aqui*

*na nossa praia deserta...

De volta das magníficas praias do Alentejo para as magníficas paredes de minha casa

I Fix a point upon the ceiling
Nothing to do how can I make my escape

The sudden shock, a hidden feeling

No room to breathe feels like I’m locked in this space.

Conselhos que vos deixo I

Nunca vás ao cinema ver o Harry Potter, com o TAU (entenda-se: mau humor).

Passas o tempo todo a dizer que aquilo era impossível e quando o professor velhinho morre desatas num pranto, a chamar nomes ao Harry por não ter tido tomates para salva-lo.

"És uma onda perfeita: a primeira vez que se vê nunca se esquece e quando se apanha é até ao fim."

Achei por bem deixar isto postado

Só para dizer que a cor de verniz que a minha avó, de 89 anos, usa dá pelo nome de "malícia" e o perfume, que põe todo o santo dia, é o "Tommy girl".
Ora, posto isto, só posso acreditar que não há avó mais moderna que a minha.