Em criança fartei-me de ouvir velhos sábios a enumerar as coisas que supostamente me fariam bem durante a vida. Assim aprendi que a beterraba faz bem ao sangue, que a cenoura faz aos olhos, que o exercício faz bem ao corpo, que as palavras cruzadas fazem bem ao cérebro, que poupar faz bem à conta bancária e que o mercúrio faz bem às feridas. Nunca ninguém me disse que o amor faz bem.
Cresci e percebi a custo que esses velhos sábios falharam. Esqueceram-se do mais importante.
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