Há 9 meses









Há quem encontre o amor duma vida aos 40, há quem o encontre aos 60, há quem o encontre aos 15. Há aqueles que o procuram incansavelmente, não se contentando com um carinhoso gostar, pois sabem que há um sentimento maior que esse, que uma vida sem paixão nunca será vivida em pleno. Os fortes. Os fortes sabem o que procuram.
Há quem viva um bocadinho com a cabeça no Futuro, quem pense sempre que o melhor está para vir e viva ansioso pela chegada desse mesmo Futuro.
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Denver, a coabitação antes do casamento pode comprometer a relação, levando mesmo a um aumento da probabilidade de divórcio.
Tenho a irritante mania de estar constantemente a levantar dinheiro às pinguinhas, levanto o suficiente para o que quero, acabo com ele depressa e depois lá vou de novo à caixa multibanco levantar mais um bocadinho e ando sempre neste ciclo vicioso. Tento mudar mas não adianta, acabo sempre por cair no mesmo vício, é mania, pronto, não há nada a fazer.
Prestar atenção.
Já não escrevo há tempo demais, mais por preguiça do que por falta de tempo, confesso. Afinal, quando se quer consegue-se sempre uns minutinhos mas eu tenho gasto os meus fora do trabalho, sempre que possível na praia ;).
"I'm selfish, impatient and a little insecure. I make mistakes, I am out of control and, at times, hard to handle. But if you can't handle me at my worst, then you sure as hell don't deserve me at my best."
No início, quando o amor acontece, tudo é um mar de rosas. O difícil vem sempre depois. A grande prova vem a seguir, após o periodo de encantamento, conseguir continuar a construir esse amor que aconteceu....ves-te envolvida num momento perfeito, melhor que qualquer cena de filme meticulosamente ensaiada, repleto de emoção, paixão e felicidade, surpreendente. Um daqueles momentos impossíveis de esquecer.
Acabei de ver agora mesmo o filme: 500 Days of Summer. Já há algum tempo que ansiava por vê-lo mas foi visto aos bocadinhos, um bocadinho todas as noites. Não estava a gostar da personalidade da personagem principal feminina, achei-a arrogante, altiva, demasiado confiante, snob. No final, comprendi-a e gostei particularmente deste pequeno diálogo que toca num assunto em que penso inúmeras vezes:
Este ano os meus tios vão fazer trinta anos de casado. Trinta. Não são cinco, nem dez, nem quinze. Trinta.
Nunca gostei de dizer adeus. Nunca gostei de despedidas. Mas despedidas com adeus, muito menos.
Há momentos na vida em que só nos apercebemos que são grandes depois de os termos vivido. Enquanto os experienciamos não nos damos conta da grande história que vai ficar para contar. Eu tenho momentos assim. Felizmente, todos temos.
Pois é, a Tequila tem razão, já não escrevia há uns dias mas mini-férias são mini-férias e foram boas e souberam a pouco e houve neve e máscaras e festa e beijinhos e muitas gargalhadas (em parte graças à J. que é uma peça e é impossível estar séria ao pé dela;). O meu namorado é o melhor do mundo, é um Homem com H maiúsculo, e sexta-feira voltei a comprovar isso, ele sabe porquê.
Dizem que devemos escrever todos os dias as três coisas que nos fizeram mais feliz durante o dia.
As qualidades e os defeitos caracterizam uma pessoa. Os meus amigos têm defeitos de certeza, e se parar para pensar talvez até os encontre mas, sinceramente, nem reparo neles, são defeitos que eu gosto. Pronto, gostar talvez não seja o verbo certo, mas os quais começaram a passar-me despercebidos, as qualidades abafaram-nos.