segunda-feira, novembro 29, 2010

Have you?


quarta-feira, novembro 24, 2010

Relações - parte III


Há aquelas construídas em areia, que com um simples sopro desmoronam.
E depois há aquelas construídas em rocha.

Uma noite na noite


Há quem lhe chame sorte, há quem lhe chame seca, há quem lhe chame abstinência. Chamem-lhe o que quiserem, a verdade é que nunca precisei de beber para me divertir. Percebo quem precisa, percebo bem, afinal o álcool sempre foi um desinibidor nato e antidepressivo instantâneo para alguns mas, felizmente, nunca foi necessária uma bebida para melhorar a minha noite. Chego, converso, rio, vejo o que se passa ao meu redor, aproveito, bebo "socialmente" às vezes, outras vezes não.
Claro que no Verão sabe-me bem uma saída à noite ao ar livre ou um festival no meio do nada, no entanto, regra geral, sou uma pessoa caseira e, no Inverno, mil vezes uma noite em casa com amigos, com direito a chá, conversa e mantinha (à avozinha), do que uma noite na noite.

sábado, novembro 20, 2010

To be or not to be (loved)


If he doesn't love you, nothing can make him stay. If he loves you, nothing can make him leave.

sexta-feira, novembro 19, 2010

quinta-feira, novembro 18, 2010

Ainda não foi desta


13th Annual Jeff Buckley Tribute Event - Uncommon Ground, Chicago, Nov 16th and 17th

Interferências


Eu: - Esta jornalista está com um cabelo Pantene!
Avó: - Como é um cabelo de pantera?

To grow up



"It takes courage to grow up and become who you really are."

terça-feira, novembro 16, 2010

:)


"No one can change a person, but someone can be a person's reason to change."

segunda-feira, novembro 15, 2010

Um fim-de-semana diferente (ou aquelas coisas que só acontecem a mim - parte VIII)


Sexta-feira à noite, um cheirinho delicioso a fim-de-semana, Margarita Alexandra põe a mala no carro, música nas alturas e começa a viagem. Passada uma hora de caminho, e prestes a chegar ao seu destino, depara-se com um desvio obrigatório para as bombas de gasolina - "Oh boa! Uma operação stop! Nunca fui mandada parar, deixa-me procurar os documentos..." - pensou ela. Enquanto isto, um agente aproxima-se da janela com um sorriso simpático e anuncia:

A. - Boa noite, a menina tem uma multinha por excesso de velocidade.
("Boa noite?! Estava a ser, estava...")
A. - Olhe, teve muita sorte, bastava mais 1 km/h e já pagava o dobro.
("Ah, estou muito mais contente agora...")
A. - E vai passar o fim-de-semana fora, é?
Eu - Até ia, mas agora vou para trás que já não tenho dinheiro.

Bem, lá paguei o que "devia" e continuei o meu caminho, muito mais depressa do que o que ia antes, que os nervos estavam em franja e apanhar outra operação stop logo de seguida era pouco provável. Coerentemente, pelo caminho, pensava: "Bem feita, Margarita Alexandra, para aprenderes que isto aqui não é nenhuma pista de Formula 1!".
No dia seguinte, fui jantar a casa duns amigos, deixei o carro mesmo à porta do prédio que o tempo não estava para brincadeiras, chovia "cats and dogs". À saída, entro no carro e... WTF?! Todo o lado do condutor era água, banco encharcado e um lago aos meus pés. Toca de secar aquilo tudo.
No domingo, e já com tudo seco, resolvi ir por gasóleo para a viagem de regresso. Mas, como é obvio uma inundação daquelas não ia deixar as coisas por menos e, como tal, as portas não abriam, a portinha que abre o local onde se põe gasóleo também não, os vidros não desciam, as luzes não acendiam, enfim, um mimo.
Conclusão: com o gasóleo quase na reserva, vim devagarinho que me lix@#.
Deus não dorme.

quinta-feira, novembro 11, 2010

Momento modéstia à parte:
















Quanto mais vejo... mais gosto de mim.

quarta-feira, novembro 10, 2010

segunda-feira, novembro 08, 2010

Homo


Sou a favor do casamento entre homossexuais. Sou a favor de que tenham os mesmos direitos que qualquer heterossexual. Acima de tudo acredito no respeito pelo ser humano, seja qual for a sua orientação sexual, seja de que sexo for a pessoa que ama. Amar é amar, há de ser sempre uma coisa boa.
Não sou a favor de manifestações parvas de bichas - que não têm outro nome - como aconteceu agora em Barcelona aquando da visita do Papa. Exposições gratuitas de carácter sexual que, a meu ver, servem apenas para envergonhar a comunidade gay e, consequentemente, denegrir a imagem que tanto tentam construir. Alguém que lhes diga que, assim, não vão longe, nunca foi com vinagre que se apanharam moscas.
É que a intolerância sempre fechou a porta à aprendizagem mas a falta de respeito fecha a porta à tolerância.

...


Pronto, em relação ao jogo de ontem, o meu lado optimista não me conseguiu consolar a mim nem ao meu T.: "Podia ter sido pior... podiam ter partido um vidro ao autocarro" - espera, isso aconteceu - "mas podia estar a chover e aí é que era chato". Naaa, não consola...

A solução




Sempre fui uma pessimista convicta... até há pouco tempo atrás. Lembro-me de estar constantemente a dizer que os optimistas só sofriam desilusões, enquanto os pessimista estavam sempre a confirmar que estavam certos ou a ser agradavelmente surpreendidos.
Não sei como, um dia acordei e era optimista. Pronto, não terá sido algo assim tão linear mas a verdade é que passei a pensar mais vezes no lado bom de todas as situações e sim, tem as suas vantagens. Quando esperamos um dia de Outono solarengo e somos brindados com uma tempestade fantasmagórica, com direito a chuvas torrenciais e ventos ciclónicos, penso em como vai saber bem estar a trabalhar quentinha sem desejar que fosse fim-de-semana e em como a noite no sofá debaixo da mantinha vai saber a mel.
E ando assim com quase tudo, talvez não seja bem o optimismo de esperar que algo corra pelo melhor mas, sim, encontrar um lado bom para uma qualquer situação presente.
É talvez por isso que os problemas passaram a ser desafios, e como problemas que são têm solução (como diz a minha avó: "só para a morte é que não há remédio!"), o desafio é encontrá-la ou ajudar a que a encontrem. E, no final, sabe tão bem. :)

sábado, novembro 06, 2010

Da paixão


"A paixão tem sido de forma sistemática, ao longo dos anos, de forma quase velhaca, prejudicada pela equipa de arbitragem. Não há jogo nenhum, em que o amor não seja levado mais a sério do que a paixão. E eu não posso concordar com isto. E não me venham aqui os amorosos do costume dizer que a paixão é a primeira fase e que depois se desenvolve o amor e tal e coiso, que é algo progressivo e que assim é que bonito. O tanas, é que é bonito.
A paixão pode durar uma vida. A paixão mete o amor num chinelo e levanta um estádio inteiro com uma jogada de génio. O amor quando muito passa a bola, mas não faz aquela jogada que leva as pessoas ao estádio."

FERNANDO ALVIM

Stories


Chuck: - I know what you did, Blair. It's despicable even for you. Do you hate me so much you can't stand to see me happy? Why did you drive the person I care most about out of town?

Blair: - Eva left? Chuck, I never meant to...

Chuck: - Make her leave me? Of course you did. I need to know why. Is it possible... you still love me?

Intrinsic words of the day


- Your world would be easier if I didn't come back.
- That's true... But it wouldn't be my world without you in it.

in GOSSIP GIRL

Muito bom

sexta-feira, novembro 05, 2010

A Menina do Mar


Então a Menina do Mar sentou-se no ombro do rapaz e disse:

- Estou tão feliz, tão feliz, tão feliz! Pensei que nunca mais te ia ver. Sem ti o mar, apesar de todas as suas anémonas, parecia triste e vazio. E eu passava os dias inteiros a suspirar. E não sabia o que havia de fazer. Até que um dia o Rei do Mar deu uma grande festa. (...) E mandou-me ir ao palácio para eu dançar na festa. (...) Mas eu estava muito triste e por isso dancei muito mal.

- Porque é que estás a dançar tão mal? - perguntou o Rei do Mar.
- Porque estou cheia de saudades -- respondi eu.
- Saudades? - disse o Rei do Mar. Que história é essa?

Então o Rei do Mar teve pena da minha tristeza e teve pena de ver uma bailarina que já não sabia dançar. E disse:
- Amanhã de manhã vem ao meu palácio.

No dia seguinte de manhã eu voltei ao palácio. E o Rei do Mar sentou-me no seu ombro e subiu comigo à tona das águas. Chamou uma gaivota (...) e mandou-a ir à tua procura. E foi assim que eu consegui que tu voltasses.

- Agora nunca mais nos separamos - disse o rapaz.
- Agora vais ser feliz como um peixe - disse o peixe.
- Agora a tua terra é o Mar - disse a Menina do Mar.

SOPHIA DE MELLO BREYNER
 
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