domingo, fevereiro 27, 2011

Unlikely words of the day


Bad decisions make great stories.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Pormenores


Quando for grande quero um ramo de noiva assim e uma mesa de bolos a condizer, está bem?



A criançada


Nunca fui daquelas pessoas que se derretem com crianças, nem nunca tive muito jeito para elas. Sempre fui mais de as irritar, picar, pô-las a ferver e, contrariamente ao esperado, elas adoram e não me largam (tenho que mudar de táctica).
"Ah e tal mas elas dizem sempre a verdade" - mentira. Já ouvi várias vezes os miúdos a aldrabar o amigo ao contar a grande fuga que fizeram uma vez de casa ou como já conduziram um carro às escondidas, a pregar uma mentirinha para se escaparem de um castigo, enfim, uns matreiros.
Nunca fui daquelas pessoas que se derretem com crianças mas confesso que desta vez a minha amiga Eva mostrou-me que a criançada é capaz de me surpreender:

O que é o amor?

"O amor é quando dizes a um rapaz que gostas da camisa dele e depois ele usa-a todos os dias."

"Quando a minha avó ficou com artrite não se podia dobrar para pintar as unhas dos pés, por isso, o meu avô faz sempre isso por ela."

Se calhar tenho que lhes dar uma segunda oportunidade, é que se isto não é o amor, anda muito lá perto.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

:')


quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Quem nos faz feliz


Não é tão bom? Passar tempo com quem nos faz feliz, com quem gosta de nós com todos os defeitos que temos, em vez de passar tempo com pessoas que temos que impressionar para que gostem de nós?
A pressão de não haver silêncios para que a outra pessoa não se sinta incomodada, a pressão de não nos mostrarmos tristes para que não nos achem fracos, a pressão de estarmos atentos para fazermos tudo correctamente para que não reparem nos nosso defeitos. Alguém consegue viver assim?
A vida já é tão curta que não há um minuto a perder, só devíamos passar tempo com aquelas pessoas que estão lá para nós tanto quando somos o máximo como quando somos um terror ambulante.
Que quando nos vêem tristes tentam tudo para nos fazer rir ("Monga!"), que quando estamos insuportáveis nos aturam ("Ai que mimadinha!"), que quando fazemos asneiras nos chamam à razão ("Oh tonta, e achas bem?"), que quando nos esquecemos de quem somos nos relembram (*), que quando nos magoam nos dão um abraço :') e quando alguém nos magoa tomam as nossas dores.
Mas acima de tudo, que quando se zangam connosco não aguentam muito tempo até fazer as pazes, pelo simples facto de que gostam de nós.

terça-feira, fevereiro 15, 2011

Gilipollas


As melhores amizades são aquelas à prova de bala. Quando digo à prova de bala refiro-me à prova da distância, à prova do tempo, à prova dos contratempos da vida, à prova de preguiça, à prova de tudo!
Ela é uma amizade assim.
Relembrar o tempo em que morei com ela, continua a ser uma das melhores recordações de sempre.
As manhãs em que ela saía da casa-de-banho de toalha na cabeça e se dirigia para a minha cama para me acordar delicadamente retirando-me os tampões dos ouvidos (lol precious!), as caminhadas para o metro de Sant Antoni vs Universitat a ver qual compensava, qual seria mais rápido. As cómicas viagens de metro com ela a cantar a plenos pulmões o que ouvia no ipod e fazer cara de má para quem ousasse olhar de lado (too precious!), as transições de linha, a linha vermelha, a linha verde, a linha azul. A vinda do Hospital a pensar na deliciosa massa que ela nos iria preparar e nas compras que faríamos durante a tarde, nos waffles que comeríamos e nas longas voltas que daríamos. Apanharmos sol (quais lagartos) no café da esquina por entre conversas intermináveis, a busca incessante pelo homem das bilhas, os nossos chamados "picansos" no local de trabalho que punham toda a gente a rir, o garfo espetado num cabo da televisão e esta nas alturas para aprendermos catalão.
A preocupação dela de irmã mais velha e as distracções de irmã... gémea! ;) Até de ir ao supermercado com ela eu gostava! Até ao atravessar ruas cheias de gente duvidosa eu era capaz de me rir despreocupadamente com ela o caminho todo.
As gargalhadas cúmplices, os olhares que falavam por si, a capacidade de sonhar, o não precisarmos de mais ninguém para fazermos a festa e nos divertirmos como nunca (ou como sempre).
O facto de se manter sempre presente, de enviar mensagens que me arrancam gargalhadas quando menos espero ("Não achas que me devias desejar boa sorte?!"), de me fazer sentir que está ali... para o que der e vier.
É por estas e por outras, e porque também quero que fique registado, que te adoro, parvalhona!*
É só para dizer (e ficar registado) que adoro a Margarita Alexandra e tenho saudades dela.
Pronto, tenho dito!!!

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Hoje ouve-se isto:



Our love was lost
But now we've found it.
Our love was lost
And hope was gone

Our love was lost
But now we've found it.

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

 
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