Há 2 anos
segunda-feira, dezembro 28, 2009
sábado, dezembro 26, 2009
E esse Natal?
Foi bom? Espero que sim! =)
Natal passado, venha agora a passagem de ano.
A passagem de ano ideal para mim consta duma ilha deserta e uma boa companhia. Pronto, deserta não, com uns escravos por lá a abanarem as folhas de palmeira para nos refrescarem daquele calor tropical, outros a servirem uvas, sumos naturais e morangos com chocolate a toda a hora, um massagista (homem, claro, não fosse a minha cara-metade perder-se de amores pelas técnicas da massagista e lá se ia a passagem de ano perfeita para o tecto), um bungalow sobre o mar, cheio de velas com uma garrafa de champagne e 24 passas à nossa espera.
Era pedir muito? ;p
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Seja Natal ou não
Há sempre aquele grupo de amigos que nunca falha. Está sempre presente, faz de tudo para que estejamos todos juntos, não só, mas principalmente nesta data.
São aqueles amigos obrigatórios num momento importante das nossas vidas, que nos viram "envelhecer" de ano para ano, que estarão no nosso casamento, que verão os nossos filhos crescer e nos acompanharão pela vida fora. Podem não ser muitos mas os poucos que são não falham!
E assim foi ontem, num jantar marcado em cima do joelho, a I., a A., a I., a T., o Z., o B., o A., o M. e o G estiveram lá! E sei que o Henrique e a C. também estariam não fosse o trabalho, e a D. e o L. também não fosse o problema de saúde (nada de grave, felizmente). Vocês todos estão aqui <3.
E ontem lá nos fartamos de rir e contar histórias com a cumplicidade de quem se conhece desde que as festinhas eram de tarde. :)
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Miguel Esteves Cardoso - Elogio ao Amor - parte III
"O amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre.
Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente.
O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha, é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber."
Miguel Esteves Cardoso - Elogio ao Amor - parte II
"Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia.
[...]
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho" sentimental.
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja."
Miguel Esteves Cardoso - Elogio ao Amor - parte I
"O que quero é fazer o elogio do amor puro.
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito.
[...]
O amor transformou-se numa variante psico-socio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas."
terça-feira, dezembro 22, 2009
Como estavam há um ano?
Há um ano era uma estudante em estágio que ansiava por ir de Erasmus,
que imaginava, milhões de vezes por dia, como seria viver num país que não o nosso,
que pensava no que iria cozinhar por lá :p,
que dava voltas e voltas na cama, antes de adormecer, a pensar em como iria fazer uma mala para quatro meses,
que agradecia nesta quadra, pela primeira vez em alguns anos, não ter que estudar para mais exames,
que arranjava sempre um tempinho para ir ao Spasso beber chá com as amigas (que infelizmente mudou de gerência e já não é a mesma coisa),
que sabia que devia começar a tirar umas notas para o relatório de estágio ou nunca o escreveria,
que se enervava com os clientes da Farmácia G. por pouco,
que afirmava que não sobreviveria a uma defesa de tese,
que já rogava pragas à passagem de ano por ser sempre o mesmo tédio (ou, se calhar, sou mesmo eu que embirro com esse dia),
que nunca pedia nada de presente porque pesava na consciência o rombo que dava na conta dos pais a comprar trapinhos durante todo o ano,
que não imaginava que este Natal estivesse tudo tão diferente.
Sobrevivi em Erasmus com uma mala para quatro meses, arranjei óptimos cozinheiros, fiz amigos para a vida e conheci o meu T.,
terminei o estágio e defendi o relatório - tive 16,
morro de saudades da equipa e até dos clientes da Farmácia G.,
os chás agora são em casa da C. mas, com os empregos, é sempre mais difícil juntarmo-nos todas,
acho (ACHO) que estou mais paciente e penso mais vezes antes de falar (pode não parecer mas é importante),
não pedi nada de presente porque os meus pais, há cerca de um mês, ofereceram-me alguns móveis para o meu apartamento novo (em meados de Janeiro já devo postar de lá ;),
mas continuo a rogar pragas à passagem de ano... se bem que este ano se adivinha diferente. Vamos esperar para ver! :)
que pensava no que iria cozinhar por lá :p,
que dava voltas e voltas na cama, antes de adormecer, a pensar em como iria fazer uma mala para quatro meses,
que agradecia nesta quadra, pela primeira vez em alguns anos, não ter que estudar para mais exames,
que arranjava sempre um tempinho para ir ao Spasso beber chá com as amigas (que infelizmente mudou de gerência e já não é a mesma coisa),
que sabia que devia começar a tirar umas notas para o relatório de estágio ou nunca o escreveria,
que se enervava com os clientes da Farmácia G. por pouco,
que afirmava que não sobreviveria a uma defesa de tese,
que já rogava pragas à passagem de ano por ser sempre o mesmo tédio (ou, se calhar, sou mesmo eu que embirro com esse dia),
que nunca pedia nada de presente porque pesava na consciência o rombo que dava na conta dos pais a comprar trapinhos durante todo o ano,
que não imaginava que este Natal estivesse tudo tão diferente.
Sobrevivi em Erasmus com uma mala para quatro meses, arranjei óptimos cozinheiros, fiz amigos para a vida e conheci o meu T.,
terminei o estágio e defendi o relatório - tive 16,
morro de saudades da equipa e até dos clientes da Farmácia G.,
os chás agora são em casa da C. mas, com os empregos, é sempre mais difícil juntarmo-nos todas,
acho (ACHO) que estou mais paciente e penso mais vezes antes de falar (pode não parecer mas é importante),
não pedi nada de presente porque os meus pais, há cerca de um mês, ofereceram-me alguns móveis para o meu apartamento novo (em meados de Janeiro já devo postar de lá ;),
mas continuo a rogar pragas à passagem de ano... se bem que este ano se adivinha diferente. Vamos esperar para ver! :)
quinta-feira, dezembro 17, 2009
terça-feira, dezembro 15, 2009
Esta semana
Esta semana comecei a trabalhar. Esta semana mal começou e já me está a provocar estragos.
Ainda estou a adaptar-me mas já tenho saudades de quando estavamos todos juntos quando bem nos apetecesse.
A C. começou há pouco a trabalhar, quando chega a casa vai namorar e faz ela muito bem, a I. já trabalha há quase um aninho mas esta semana tem estado doente, a Tequila também já trabalha há uns anos e quando chega vai namorar que os momentos dum início de namoro são de aproveitar, a I. trabalha e estuda e namora :p, a S. começou agora a trabalhar e o tempinho livre também é para o R. que bem merece, o mesmo se passa com a T., o Henrique foi trabalhar para longe, a Piñacolada trabalha praticamente todos os dias da semana e o Bulletman foi de Erasmus.
O meu T. é meu aos fins de semana e os fins-de-semana são para nós.
Quando chego apetece-me estar com eles, hoje até tive sorte e fui às compras de Natal com a Tequila mas um dia não são dias e... já tenho saudades de quando estavamos todos juntos quando bem nos apetecesse.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
domingo, dezembro 13, 2009
O meu namorado, as minhas amigas e o Henrique
Eu tenho o melhor namorado do mundo, o namorado que me faz surpresas, que me prepara jantares, que me abraça forte logo após nos zangarmos :'), que me leva a passear naquele jipe de 83 que eu adoro, que me acende a lareira (e o coração), que me faz rir, que quando está longe se faz sentir perto... e podia continuar por aqui fora.
As minhas amigas são as melhores do mundo, amigas que vêm de longe só para jantar connosco, amigas que se lembram dum convite no fim do trabalho para um cházinho daqueles de pôr a conversa em dia, amigas que nos confiam um desabafo amoroso, amigas que mesmo num dia de trabalho ligam só para dizer olá, amigas que se preocupam quando estamos tristes, amigas que inventam mil e um jantares de Natal só para estarmos juntas, amigas que, praticamente, nos obrigam a ficar até tarde porque nos querem por perto, amigas que vêm ajudar-nos a fazer o jantar quando estamos sozinhas ;p, amigas que vêm ter connosco após um assalto mesmo que seja 1h da manhã, amigas que nunca se esquecem duma data ou acontecimento importante, amigas que mesmo só podendo estar connosco de vez em quando se mantêm sempre em contacto, amigas de há 6 anos, amigas de há 12 anos e outras de há 20.
O Henrique é o melhor do mundo, o Henrique que procura assaltantes sem medo, que liga sempre para um cafezinho, que liga sempre para irmos para os copos (mesmo sabendo que não temos a sua pedalada;), que nunca se esquece de dar notícias, que sai a correr do trabalho só para nos dar um beijinho, que insiste num jantar para estarmos juntos, que vai para fora mas fica sempre cá dentro.
Eu tenho o melhor namorado e os melhores amigos do mundo.
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Chiiiu!
Eu adoro conversar, discutir (discussões saudáveis, sem gritaria), partilhar histórias, contar piadas das boas, rir muito. Eu sou assim, de falar, de falar com quem me sinto à vontade.
Se num primeiro impacto sou diferente, à medida que vou conhecendo e deixando que me conheçam fico mais extrovertida. Com quem me é mais chegado falo sobre tudo e mesmo quando me zango é a conversar que resolvo os problemas num àpice.
É, por isso, para mim, muito complicado quando lido com pessoas que em vez de falar preferem resolver tudo no silêncio.
Eu nunca gostei do som ensurdecedor do silêncio.
Gripe? Febre? Constipação?
E como se não bastasse a gripe A, agora é a febre Q na Holanda! Para quando uma constipação L? É que L é a letra mais bonita do alfabeto, já merecia uma doençazita qualquer...
terça-feira, dezembro 08, 2009
Apanhei o vírus
...da febre dos Ídolos! Eu e o meu T. só esperavamos que a "baixinha" passasse para os 10 finalistas. Aiii e aquele João Manzarra nunca mais dava o veredicto, que nervos! Afinal o zé povinho não é assim tão parolo quanto se possa julgar e sabe reconhecer um talento (talvez bom demais para estar num programa daqueles) e ela passou.
Como poderia não passar?
A kiss on the hand may be quite continental
But diamonds are a girl's best friend
A kiss may be grand but it won't pay the rental
On your humble flat, or help you at the automat
Men grow cold as girls grow old
And we all lose our charms in the end... la la la :)
sexta-feira, dezembro 04, 2009
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Forget Forgot Forgotten
E daqui a uns dias, quando me tornar oficialmente farmacêutica, a primeira coisa que vou inventar são comprimidos para tornar a memória selectiva. Davam tanto jeito...
terça-feira, dezembro 01, 2009
A morte
Hoje deram-me umas saudades do meu T., diria mesmo, (quase) insuportáveis! Uma vontade incontrolável de o ver, de o abraçar e, principalmente, de me rir com ele descomedidamente como costumamos fazer quando estamos juntos.
Estava eu perdida nesses meus pensamentos quando ouço a minha avó:
- "Este quadro foi o Ruiz que fez... (suspiro)"
Foi aí que me apercebi que quem estava a sentir saudades, naquele preciso momento, era ela. Saudades do marido (avô que nunca cheguei a conhecer), saudades impossíveis de matar, saudades que ficam, saudades para sempre.
E dei comigo a pensar que essa - a saudade que nunca acaba - deve ser a pior que existe.
Infelizmente, um dia, todos nós vamos sentir essas saudades e amarrarmo-nos às lembranças que temos com unhas e dentes, sejam elas um quadro, um bilhete ou uma fotografia.
Por isso, nesse mesmo instante, sorri... por ainda ter a sorte de poder matar todas as minhas saudades.
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