Há 2 anos
segunda-feira, agosto 30, 2010
domingo, agosto 29, 2010
O amor é para os fortes
Há quem encontre o amor duma vida aos 40, há quem o encontre aos 60, há quem o encontre aos 15. Há aqueles que o procuram incansavelmente, não se contentando com um carinhoso gostar, pois sabem que há um sentimento maior que esse, que uma vida sem paixão nunca será vivida em pleno. Os fortes. Os fortes sabem o que procuram.
Os fracos não vão lutar por um amor, os fracos vão deixa-lo ir, porque "é o que o outro parece querer", porque "Deus assim quis", porque "não estava destinado", porque dá trabalho, porque são fracos. Os fracos são aqueles que, se pelo caminho surgir alguém, são capazes de começar uma relação mesmo sem amar porque não sabem dizer não, porque iam magoar esse alguém, porque dizer que não custa, porque são fracos.
Hoje em dia já não se usa casar por conveniência, hoje em dia quem casa, casa porque ama. Digo eu, e se não é assim devia ser, que já não há motivos para ser de outra forma, já não são os pais que escolhem os maridos, já não importa se pobre casa com rico, já não importa a etnia, só importa o que se sente.
Depois há o casamento por comodismo, que é como quem diz: "já tenho uma relação há 5 anos, há 8 ou há 10 e o próximo passo é casar". Aqui, entenda-se, casar para fazer a vontade à mãe dela ou à avó dele porque a paixão, essa, nunca existiu e portanto nunca será o motivo do casório. Este tipo de casamento é comum entre os fracos.
Ter e manter um casamento por amor dá trabalho, exige dedicação plena e paciência máxima, já por isso é que o amor é para os fortes.
sexta-feira, agosto 27, 2010
O agora
Há quem viva um bocadinho com a cabeça no Futuro, quem pense sempre que o melhor está para vir e viva ansioso pela chegada desse mesmo Futuro.
O resultado? Não se vive o “agora”, o Presente que nunca mais voltará a trás para que possa ser aproveitado como um dia deveria ter sido.
É por isso que não se deve deixar para amanhã o que se pode fazer hoje, a nossa vida é agora, o futuro chegará e será, um dia, o nosso “agora”, sendo aí a altura certa para o viver.
Nada deve ser um dado adquirido, ninguém deve ser visto como garantido, nada deve ficar subentendido. Os pais ou avós "que vão estar lá sempre e por isso amanhã passo mais tempo com eles" podem não estar lá amanhã, o namorado ou namorada "que sabe que gosto dele ou dela e por isso digo-lhe amanhã o quanto é importante para mim" pode precisar de ouvir aquela palavra hoje.
O "mas é uma seca estar com os pais ou avós, já chega nos dias festivos", ou o "mas eu nunca fui de estar sempre a demonstrar que gosto do meu namorado ou da minha namorada" não pega.
O que conta é a intenção, pegar no carro e parar em casa dos avós só para lhes dar um beijinho significa muito mais para eles do que possamos imaginar, convidar a mãe para lanchar quando temos algum tempo livre, ir à pesca com o pai só porque ele gosta, fazer uma surpresa ao nosso mais que tudo... a imaginação não tem limites.
Mas se tiver, não há problema, qualquer coisa é sempre melhor que nada e, como já disse, o que conta, o que conta mesmo, é a intenção.
quinta-feira, agosto 26, 2010
Juntos antes do casamento?
De acordo com um estudo realizado pela Universidade de Denver, a coabitação antes do casamento pode comprometer a relação, levando mesmo a um aumento da probabilidade de divórcio.
Cerca de 43% dos casais que viviam juntos antes de casar relatam uma diminuição da satisfação com a relação após o casamento, em comparação com aqueles que esperaram ficar noivos, ou mesmo casar, antes de irem viver juntos.
Galena Rhodes, investigadora, afirma que os casais que decidem juntar-se sem um compromisso claro de casamento e que passado cerca de dois ou mais anos acabam por deslizar para o casamento, fazem-no, em parte, porque já coabitam e não por vontade expressa, não com entusiasmo.
Por isso, segundo este artigo publicado no Jornal de Psicologia Familiar, se pensa casar não viva junto antes. Pelo menos não durante muito tempo...
domingo, agosto 15, 2010
segunda-feira, agosto 09, 2010
Aquelas coisas que só acontecem a mim - parte VII
Tenho a irritante mania de estar constantemente a levantar dinheiro às pinguinhas, levanto o suficiente para o que quero, acabo com ele depressa e depois lá vou de novo à caixa multibanco levantar mais um bocadinho e ando sempre neste ciclo vicioso. Tento mudar mas não adianta, acabo sempre por cair no mesmo vício, é mania, pronto, não há nada a fazer.
Ora, acabados de entrar na estrada para começar uma longa viagem do Algarve para cá para cima, resolvemos parar para encher o depósito e comer qualquer coisa. Dirijo-me à minha amiga, caixa multibanco, para levantar dinheiro e... "NÃO TENHO O MEU CARTÃO!!! PERDI O CARTÃO, T.!!!"
Na carteira apenas 5 euros em moedas, EM MOEDAS, nem uma única nota para contar história. O T., homem de dinheiro vivo, também já pouco tinha consigo. Toca de ligar à minha maezinha para cancelar o cartão de imediato e o T. toca de ligar à mãe para lhe fazer transferência mas esta não ia cair de imediato na conta, não adiantava. Ouvi o meu pai, do outro lado do telefone, dizer: "Melhor não cancelar já que eu desconfio que isso ainda vai aparecer."
Não tinhamos gasóleo, não tinhamos comida, não tinhamos água, não tinhamos nada.
Só tinhamos uma solução: voltar para trás, se o gasóleo ainda desse, e pedir dinheiro emprestado ao pessoal que ficou. Que má onda.
Lá entramos no carro, aborrecidos, mas o T. sempre calmo: "Estava a correr bem demais, não era? ;) Deixa lá, são coisas que acontecem, não te enerves!". No sentido do Algarve fila parada para ajudar à festa. Resolvo, então, por a mão num bolsinho da mala... e lá estava o meu cartão, tranquilo lá, direitinho, sossegadinho :D!
Não tenho emenda.
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