Este fim-de-semana resolvemos ir ao cinema. 2012 foi o filme escolhido.
Confesso que não foi uma grande desilusão porque já esperava algo do género, assim um bocadinho a atirar para o impossível, ou não fosse o relato do fim do mundo e houvesse sobreviventes.
Já ninguém acredita em finais completamente felizes, já ninguém acredita em sorte desmesurada. A vida real não nos proporciona, ou raramente nos proporciona, tais ingredientes. Por isso mesmo, quando no filme a estrada desaba mesmo atrás do actor principal, à medida que o carro avança e ele consegue sempre fugir no último segundo ou quando um amor ultrapassa tudo e todos, nós ficamos desconfiados.
Será que no fundo estamos todos a ficar sem esperança? Sem esperança em finais felizes para a nossa própria vida? Sem flexibilidade para aceitar tanta sorte mesmo que dum filme se trate? Estaremos todos à procura dum final feliz em que no fundo não acreditamos? Seremos todos, então, um bando de cínicos?
Não posso acreditar nisso, quero acreditar que é raro ter tanta sorte como aquela família do filme e mais raro ainda um final feliz para todo o sempre. Eu disse raro. Não disse impossível.
Será que no fundo estamos todos a ficar sem esperança? Sem esperança em finais felizes para a nossa própria vida? Sem flexibilidade para aceitar tanta sorte mesmo que dum filme se trate? Estaremos todos à procura dum final feliz em que no fundo não acreditamos? Seremos todos, então, um bando de cínicos?
Não posso acreditar nisso, quero acreditar que é raro ter tanta sorte como aquela família do filme e mais raro ainda um final feliz para todo o sempre. Eu disse raro. Não disse impossível.
2 comentários:
Isso quer dizer que não sou só eu a sentir isso?
Bjs,
M.
Parece que não, M. :) Bjinho grande*
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