A passagem de ano não me aquece nem arrefece, ou melhor, arrefece-me mais do que me aquece.
Ele é o mau tempo, o frio, a chuva. Ele é a "obrigação" de sair porque toda a gente sai, porque é passagem de ano, porque só ficam em casa os velhotes. Ele é ver os parolos todos na rua cheios de brilhantina e gel no cabelo, camisas pretas, os vestidos mais brilhantes que qualquer árvore de Natal, os penteados rebuscados e, se possível, com o pormenor dum caracol de cada lado.
A noite de passagem de ano nunca foi das minhas preferidas... nem coisa que se pareça.
Para mim, o ideal era pegar na Cosmopolitan, na Piñacolada, no Henrique, no Bulletman, no Z., na I., na C., na D., na B., na M., na S., no D. e nos respectivos, mete-los a todos num avião, uns dois dias antes da passagem de ano, e partir para uma praia paradisíaca. Ficar lá mais uns cinco dias a disfrutar do sol e do calor, beber muitos cocktails, mergulhar no mar, enfim, isto é que era um reveillon de alto gabarito!!!
E um dia vai ser mesmo assim (ou eu não me chamo Margarita Alexandra ;).
Boas entradas!